Muitas crianças podem até não querer almoçar ou jantar, mas não ficam sem a sobremesa, cuja função é garantir uma oferta adequada de nutrientes ao organismo. “Ela ajuda na disposição e na concentração para os estudos, e nas atividades diárias, garantindo um bom funcionamento do metabolismo, a digestão e a absorção de nutrientes”, revela Camila Cabral Morgado, especializada em Nutrição Clínica em Pediatria pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo.Por isso, as sobremesas precisam ser aliadas e não devem ser relacionadas a recompensa ou punição. Esses comportamentos podem até reforçar a recusa alimentar da criança.
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Frutas à mesa
É preciso ter em mente que a sobremesa é uma aliada da boa alimentação. Por exemplo, ao consumir uma fruta fonte de vitamina C, como laranja, morango, acerola, mamão ou carambola, ela ajudará na absorção do ferro ingerido no almoço ou jantar, o que contribui para o desenvolvimento saudável da criança.

As frutas podem ser consumidas in natura ou como saladas. Mas para deixar a monotonia de lado e o prato mais interessante, você pode adicioná-las em preparações diversificadas completando com suco natural. “Dá para fazer picolé, geladinho e até gelatina natural, basta acrescentar o suco concentrado de fruta e adicionar um envelope de gelatina em pó sem sabor”, ensina a nutricionista.

Vale também usar o boleador (utensílio parecido com uma colher) e fazer bolinhas ou cortadores em formatos variados para deixar as frutas atraentes e apetitosas. Na decoração, use ainda a carambola, cortando-a em fatias, formando estrelas.

Deixe para o lanche
Sobremesas à base de leite e seus derivados devem ser oferecidas longe do almoço e do jantar. O motivo? “O cálcio, nutriente presente no leite e derivados, atrapalha a absorção de ferro pelo organismo”, avisa Camila. Por isso, o ideal é que seja consumida no horário do lanche, entre uma refeição e outra.

Moderação
Tem criança que não dispensa as guloseimas como sobremesa, pois o sabor doce é inato ao ser humano, isto é, não precisa ser aprendido como o sabor de outros alimentos.
Elas não devem ser proibidas, mas oferecidos com moderação. “Cabe aos pais colocar limites sobre a quantidade e quando a criança pode comer”, orienta a especialista. O truque é oferecer frutas durante a semana e deixar as guloseimas para os finais de semana e datas especiais.

Fonte: Vida e Estilo Terra

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